Versículo Chave
"Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição;
porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis"
(2Pedro 1.10)
Lição 12 - de 20/03/2011
Texto da Lição: 2Pedro 1.1-11
INTRODUÇÃO
Aqueles para quem Pedro estava escrevendo conheciam o poder do paganismo como também tinham conhecimento de Deus e do evangelho. Eram confrontados agora a mostrar um caráter transformado por meio de atitudes que expressariam a firmeza de sua vocação. Deviam entender que a salvação está muito além do perdão dos pecados e que envolve a participação de cada crente na natureza e nas perfeições de Cristo de forma gradativa num processo de desenvolvimento.
Pedro nos mostra então três estágios necessários no desenvolvimento da salvação:
I - À CHAMADA
"... Aos que conosco alcançarem a fé...". Recebemos de Deus as bênças espirituais em Cristo Jesus (Ef. 1.3), porém, antes de tudo, precisamos aceitar o convite de Deus, ou seja, a sua chamada para uma transformação segundo a imagem de Cristo.
1. Para um novo nascimento - "...nos deu tudo o que diz respeito à vida...". Sabemos que cada ser humano, ao ser gerado recebe as informações genéticas do pai e da mãe, o que o faz herdar a forma, as características e a estrutura familiar. Também no plano espiritual nos foram concedidas todas as informações necessárias para um novo nascimento, fazendo-nos herdar as características do nosso Pai celestial (Jo 6.57).
2. Para uma nova vida - "... para que fiqueis participantes da natureza divina...". Ao passarmos pelo novo nascimento, recebemos, também, um novo "tipo de vida", a de Deus. Esta deve ser manifestar na experiência cristã, absorvendo a expressão humana, a fim de torná-la divina, num processo gradativo que ao fim nos fará participantes da natureza essencial de Cristo (1Jo 3.2).
Ricas e preciosas promessas nos foram dadas conforme o texto, agora cabe a nós o interesse incansável na busca necessária, a fim de que tais promessas se concretizem.
II - CULTIVANDO A VOCAÇÃO
"A alma da religião é o seu aspecto prático" (João Bunyan). É bem verdade que ainda somos seres humanos, falhamos constantemente e vivemos num mundo que jaz no maligno, por isso mesmo devem ser postas em prática as verdades do evangelho, cultivando, assim, a nossa vocação.
1. Nossa vocação deve ser cultivada com esforço - "...pondo nisto mesmo toda a diligência". A Bíblia nos garante que, em Cristo, somos mais que vencedores (Rm 8.37), porém não podemos vencer uma vez e para sempre. A vida cristã, para ser bem sucedida, será uma tremenda batalha diária contra o mal, que faz parte da natureza terrena. Não podemos viver a vida inteira dizendo que aquilo que almejamos não é o que fazemos (Rm 7.18). Precisamos vencer. Mas como?
2. Nossa vocação deve acrescentar virtudes - Fica entendido que o novo nascimento já aconteceu e a fé já existe. Esta fé é a fonte de todas as virtudes cristãs, que deverá ser explorada, olhando para o alvo, que é Cristo (Hb 12.1-2), dedicando-se inteiramente a Ele, rejeitando todos os meros valores humanos e terrenos. Pedro nos orienta que estas virtudes deverão abundar em nós, a fim de sermos frutíferos nesse novo tipo de vida.
III - CONFIRMANDO A ELEIÇÃO
O autor desta epístola deixa claro que todos aqueles que não confirmam a fé, mediante as virtudes, terminarão por falhar no propósito para o que a chamada foi dada, fazendo-nos entender que esta é a maneira eficaz de jamais tropeçarmos.
1. Pela transformação - Sete são as virtudes cristãs referidas no texto, que devem ser adicionadas à fé, porém não basta que existam em nossa vida, mas também devem ir aumentando sempre, porque a abundância destas nos conduzirão de inativos a ativos, de infrutíferos a geradores de frutos permanentes. Além disso, a má visão e a memoria fraca são sinais de evelhecimento precoce quando não se progride espiritualmente. Pedro prega contra a "crença fácil" e sem imperativos morais.
2. Para entrar no reino eterno - Não era de se esperar o contrário. Se tivermos o cuidado de adicionarmos à nossa fé as virtudes de Cristo com abundância, Deus também nos favorecerá, com as suas adições, a entrada abundante na vida eterna, nos lugares celestiais quando participaremos plenamente da modalidade da vida de Deus (Ap 21.3).
Esta é a reposta divina à fidelidade humana. Precisamos nos lembrar que esta entrada não precisa ser escassa e nem "como que através do fogo" (1Co 3.15). Começa agora, sendo preparada pela transformação moral.
O caminho será árduo e talvez lento. Os obstáculos serão muitos e impedimentos deverão ser transpostos, pois o príncipe deste mundo fará de tudo para impedir a jornada, porém o cajado do poder de Deus também está sempre presente na vida daquele que se esforça para fazer firme a sua vocação. "Faça-se tudo com diligência... e vos será suprido o rico tesouro de Deus, tudo quanto vos possa ajudar em vossa jornada para os céus" (Lumby).
2. Para uma nova vida - "... para que fiqueis participantes da natureza divina...". Ao passarmos pelo novo nascimento, recebemos, também, um novo "tipo de vida", a de Deus. Esta deve ser manifestar na experiência cristã, absorvendo a expressão humana, a fim de torná-la divina, num processo gradativo que ao fim nos fará participantes da natureza essencial de Cristo (1Jo 3.2).
Ricas e preciosas promessas nos foram dadas conforme o texto, agora cabe a nós o interesse incansável na busca necessária, a fim de que tais promessas se concretizem.
II - CULTIVANDO A VOCAÇÃO
"A alma da religião é o seu aspecto prático" (João Bunyan). É bem verdade que ainda somos seres humanos, falhamos constantemente e vivemos num mundo que jaz no maligno, por isso mesmo devem ser postas em prática as verdades do evangelho, cultivando, assim, a nossa vocação.
1. Nossa vocação deve ser cultivada com esforço - "...pondo nisto mesmo toda a diligência". A Bíblia nos garante que, em Cristo, somos mais que vencedores (Rm 8.37), porém não podemos vencer uma vez e para sempre. A vida cristã, para ser bem sucedida, será uma tremenda batalha diária contra o mal, que faz parte da natureza terrena. Não podemos viver a vida inteira dizendo que aquilo que almejamos não é o que fazemos (Rm 7.18). Precisamos vencer. Mas como?
2. Nossa vocação deve acrescentar virtudes - Fica entendido que o novo nascimento já aconteceu e a fé já existe. Esta fé é a fonte de todas as virtudes cristãs, que deverá ser explorada, olhando para o alvo, que é Cristo (Hb 12.1-2), dedicando-se inteiramente a Ele, rejeitando todos os meros valores humanos e terrenos. Pedro nos orienta que estas virtudes deverão abundar em nós, a fim de sermos frutíferos nesse novo tipo de vida.
III - CONFIRMANDO A ELEIÇÃO
O autor desta epístola deixa claro que todos aqueles que não confirmam a fé, mediante as virtudes, terminarão por falhar no propósito para o que a chamada foi dada, fazendo-nos entender que esta é a maneira eficaz de jamais tropeçarmos.
1. Pela transformação - Sete são as virtudes cristãs referidas no texto, que devem ser adicionadas à fé, porém não basta que existam em nossa vida, mas também devem ir aumentando sempre, porque a abundância destas nos conduzirão de inativos a ativos, de infrutíferos a geradores de frutos permanentes. Além disso, a má visão e a memoria fraca são sinais de evelhecimento precoce quando não se progride espiritualmente. Pedro prega contra a "crença fácil" e sem imperativos morais.
2. Para entrar no reino eterno - Não era de se esperar o contrário. Se tivermos o cuidado de adicionarmos à nossa fé as virtudes de Cristo com abundância, Deus também nos favorecerá, com as suas adições, a entrada abundante na vida eterna, nos lugares celestiais quando participaremos plenamente da modalidade da vida de Deus (Ap 21.3).
Esta é a reposta divina à fidelidade humana. Precisamos nos lembrar que esta entrada não precisa ser escassa e nem "como que através do fogo" (1Co 3.15). Começa agora, sendo preparada pela transformação moral.
CONCLUSÃO
O caminho será árduo e talvez lento. Os obstáculos serão muitos e impedimentos deverão ser transpostos, pois o príncipe deste mundo fará de tudo para impedir a jornada, porém o cajado do poder de Deus também está sempre presente na vida daquele que se esforça para fazer firme a sua vocação. "Faça-se tudo com diligência... e vos será suprido o rico tesouro de Deus, tudo quanto vos possa ajudar em vossa jornada para os céus" (Lumby).
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