Versículo Chave
“Voltai, ó filhos
rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões. Eis-nos aqui, vimos a ti; porque tu
és o SENHOR, nosso Deus” (Jeremias 3.22).
2
Crônicas 15.12-15
12 - E entraram no concerto de buscarem o
SENHOR, Deus de seus pais, com todo o seu coração e com toda a sua alma,
13 - e de que todo aquele que não buscasse
ao SENHOR, Deus de Israel, morresse, desde o menor até ao maior e desde o homem
até à mulher.
14 - E juraram ao SENHOR, em alta voz, com
júbilo, e com trombetas, e com buzinas.
15 - E todo o Judá se alegrou deste
juramento, porque com todo o seu coração juraram, e com toda a sua vontade o
buscaram, e o acharam; e o SENHOR lhes deu repouso em redor.
INTRODUÇÃO
É tempo de voltar-se para o Senhor. A frieza espiritual é resultado
direto do distanciamento de Deus. Israel foi o maior exemplo que temos disto:
sempre que se esquecia de buscá-lo, perdia o vigor espiritual e se desviava,
indo após ídolos. Quando O buscava de todo o coração, havia restauração para
todos. Portanto, o que devemos fazer diante da frieza espiritual visível em
nossos dias?
I - PARA UMA ALIANÇA CONSAGRADA - (2Cr 15.12,13)
No texto que estamos estudando,
contemplamos a situação caótica do povo de Deus, incrivelmente afastado da
vontade soberana do Senhor. Mas veremos como ele deu os primeiros passos para o
restabelecimento desta comunhão.
1. Entrar em uma aliança sincera com
Deus
-
Asa, rei de Judá, recebeu por meio de Azarias, filho de Obede, a mensagem de
Deus, convocando o povo a uma renovação da aliança, pois, existia uma grande
perturbação vinda da parte do Senhor pelo descumprimento da sua vontade. “E,
naqueles tempos, não havia paz nem para o que saía, n em para o que entrava,
mas muitas perturbações, sobre todos os habitantes daquelas terras. Porque
gente contra gente e cidade contra cidade se despedaçavam, porque Deus os
conturbara com toda a angústia” (2Cr 15.5,6). Azarias veio, então, em nome
do Senhor entregar as boas novas para uma sincera e verdadeira mudança.
2. Buscar a Deus de todo coração e toda
tua alma
-
O povo fez novo pacto com o Senhor a fim de relembrar e renovar a aliança
estabelecida com Ele. Todos se uniram no propósito de aprender e obedecer a vontade
de Deus (2Cr 15.9). Tratava-se de uma busca verdadeira, “de todo coração e
de toda alma” (2Cr 15.12), que os encheu de alegria e esperança. “Eis
que o obedecer é melhor do que o sacrificar” (1Sm 15,22).Revista de Estudo Crescimento Bíblico 42
3. Evitar a quebra da aliança que gera
morte (v. 13; Cf. Dt 13.6-16)
-
Judá prometeu se mostrar distinto das outras nações pagãs e fez juramentos com
essa finalidade. A história se repete, e as apostasias de Israel eram seguidas
por períodos de arrependimento e renovação, conforme se observa em todo o
livro de Juízes. A idolatria não poderia ser tolerada, e os que discordassem
seriam sumariamente executados (v. 13), provavelmente por apedrejamento (Dt
13.10), sem se considerar sexo, idade, posição social ou dignidade pessoal.
Contudo, muito provavelmente ninguém tenha se atrevido a discordar diante das
autoridades, até porque elas estavam vigilantes.
II - PARA GLORIFICAR A CRISTO - (2Cr 15.14,15)
O juramento do povo foi confirmado, e a renovação estava sendo realizada de forma unânime (v. 15). Essa disposição de Judá, ainda que fosse apenas o ponto de partida, resultou em bênçãos: “... e o Senhor lhes deu repouso em redor” (v. 15b). O povo, com um coração sincero, jurou viver uma vida digna na presença Senhor, em obediência à sua vontade.
O juramento do povo foi confirmado, e a renovação estava sendo realizada de forma unânime (v. 15). Essa disposição de Judá, ainda que fosse apenas o ponto de partida, resultou em bênçãos: “... e o Senhor lhes deu repouso em redor” (v. 15b). O povo, com um coração sincero, jurou viver uma vida digna na presença Senhor, em obediência à sua vontade.
1. Deus glorificado em aliança renovada (v.
14)
-
Muita alegria acompanhada de gritos e júbilos mostrava que esses juramentos
tinham sido feito voluntariamente. A confirmação por meio de juramentos não foi
mera tentativa de escapar à síndrome do pecado, calamidade ou julgamentos por
aquilo que o povo teria de ser punido, mas tais ações foram para o louvor de
Deus, o desejo real de glorificar aquEle que deve ser adorado.
2. Deus glorificado e a alma satisfeita (v.
15)
- O sentido
real de um cristão é ter uma vida padronizada nos princípios bíblicos. Uma vez
que isso é real no cotidiano do povo de Deus, a tendência é termos satisfação
em Cristo e glorificá-lo em nossas vidas. Em Judá, houve um reavivamento, uma
espiritualidade diferenciada, por isso Deus os abençoou com graça e alegria.
3. Deus glorificado e a concessão da paz
(v. 19)
- O
povo conseguiu chegar a um nível de experiência maior quando reconheceu a
soberania de Deus. Aqui temos algo completo, ambas as partes satisfeitas com o
que ocorrera: o povo por obter de Deus o privilégio da paz derramada e Deus por
ter visto seu povo cumprir com o que prometera. Deus fez com que a paz reinasse
naquele momento, assim contemplamos a lealdade e fidelidade do Senhor.
CONCLUSÃO
Deus é o nosso refúgio de paz. Sempre que o
povo se rebelou, sentiu de perto as consequências. Mas Fiel é o Senhor que
nunca nos abandonou, sempre deixou-nos o caminho da misericórdia, nos dando
assim o privilégio de buscar a comunhão com Ele, como vimos no exemplo da nação
de Israel.
Portanto é nos dado a graça de caminhar com
Ele para a sua glória e louvor. Se assim o fizermos, colheremos os frutos da
Sua doce paz, mas, se o negarmos, colheremos a amarga consequência dos nossos
atos.
Para reflexão:
• Você tem buscado a Deus de todo o coração?
• Você tem levado a sério a aliança com Deus?
• Deus tem sido glorificado em sua vida?
Questionário para avaliação e debate:
1. O que Deus faz com aquele que o abandona? (2Cr 15.2).
2. Como se caracteriza uma aliança entre duas pessoas?
3. O que acontecia quando o povo buscava a Deus de coração?
(2Cr
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